Tuesday, November 22, 2011

dar sangue





Esta história (dramática) do filho do futebolista, lembra-me q já não dou sangue ha uns bons anitos...


Em Faro, era bem mais fácil ir dar sangue do que aqui pelos arredores de Lisboa. Para além do hospital ser ali ao virar da esquina, podia aparecer-se lá em qualquer dia da semana, na parte da manhã, q a coisa resolvia-se. Também havia campanhas promovidas por várias entidades, com recolhas fora das unidades hospitalares. Lá (em Faro) como tudo é perto, era muito fácil aderir.


Por cá, a coisa complica-se. Por cá (e actualmente), os hospitais já não fazem colheitas diárias. Porquê, não sei!! mas com tanta falta de sangue e de dadores, como dizem..., acho estranho! Por várias vezes que tive que ir a algum hospital (expl: Cascais, Sta Maria e curry cabral), lembrava-me "ok! já q estou aqui a apanhar seca, posso aproveitar para ir dar sangue..." Qual quê?!!... isto já não é assim tão simples. Parece-me que agora (não tenho a certeza absoluta), quem quer dar sangue, tem que se dirigir ao Instituto Português do Sangue. Boa! fica-me mesmo à mão! (estou a ser irónica!).


Por cá (Cascais) também há campanhas em carrinhas itinerantes, é verdade! mas, a dificuldade é ter diponibilidade "no dia tal entre as horas x e y". Se não puder naquele dia e naquelas horas, já não dá.


Mas q seca! uma pessoa tem sangue raro, quer ajudar e só complicam. Uma pessoa até tem boa vontade mas não exageremos!... já não basta obrigarem-nos a comer bifanas às 8h da manhã, espetarem-nos uma agulha gigante no braço, sugarem-nos o sangue até ao tutano e ainda estão à espera q uma pessoa vá toda contente, lá para trás do sol posto, para ser torturada?! E pior... ter que, toda fraquinha e chupadinha, fazer o caminho de regresso.


É claro q, perante os factos, as minhas possíveis dádivas vão sendo consecutivamente adiadas. Mas, está realmente na altura. Tenho q tratar disto! Até porque a vida está má e, como dadora de sangue, não se pagam taxas moderadoras nos centros de saude nem nos hospitais. Nada mau! (o melhor é calar-me! não venha de lá a Troika, o FMI e o novo OE e ainda retirem este - e q eu saiba - único benifício)


A verdade, verdadinha é que uma pessoa vem de lá fraquinha e chupadinha mas com um grande sorriso nos lábios.

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