COMPRAR, DEITAR FORA, COMPRAR

Tutorial para a coroa de papel

Isto é uma espécie de tutorial em fotos para perceberem como é q fiz a coroa de papel. Vão ver como é fácil :)

Material:

revistas e/ou jornais

prato ou CD (para servir de molde aos círculos)

tesoura

cola baton

cabide de arame

1- usar um pratinho ou CD para marcar os círculos (usei um pratinho da chavena de café). Cortar os círculos.

2 - dobrar cada circulo 3 vezes como mostram as imagens.

3 - De cada lado do triangulo que resultou, cortar até metade do comprimento as partes vincadas pelas dobragens.

 4 - Abrir. Ficamos com um circulo dividido em 8 partes. Pôr cola nas extremidades e dobrar de modo a formar um bico... um cone.

 

5 - com as pontas todas coladas, o aspecto é este:

6- virar ao contrário. Repetir o processo até ter o número de estrelas pretendido (para a minha coroa usei 20 estrelas para fazer 10 flores no total - juntei 2 a 2 - mas podia ter feito 30 para juntar 3 a 3).

7 - por cola no centro da estrela e colar uma à outras (nesta imagem estão 4 e a ultima de cima é mais pequena. Na minha coroa usei apenas duas do mesmo tamanho).



8 - endireitar o cabide até ter uma forma redonda e forra-lo com jornais. (duas camadas de jornais e achatei para ficar mais plano)

9 - Colar as flores

10 - No centro da flor... podem fazer bolinhas de papel (como está nesta imagem) mas eu acabei por colar umas bolinhas de chocolate

Coroa de papel

Os catálogos de publicidade, que me atafulham (diáriamente) a caixa de correio, tinham que servir para alguma coisa... Já tenho coroa de natal.
Para dar um toque mais natalício, mais brilhante e mais docinho, colei umas bolinhas de chocolate no centro das flores.


Entretanto, aproveitei a mesma técnica para fazer uma espécie de caminha para o meu menino Jesus.

Reflexos da idade

A S. adora fazer-me penteados. Um dia destes, estava eu no "cabeleireiro", quando sinto arrancarem-me um cabelo...

- Ai!!... cuidado!
- oh Té, olhaaa... este cabelo estava todo branco!...
(em tom de admiração, como quem diz que o cabelo estava "todo estragado")

A árvore das Chuchas

No fim de semana passado, a minha sobrinha S. teve uma missão muito importante. Foi a um parque lisboeta, onde existe uma árvore das chuchas, levar a sua chucha.

Tenho pena de não assistido a este momento mas ela fez-me um desenho.

Ao fazer o desenho deparou-se com o erro de ter feito um dedo a mais e quis apaga-lo.

- essa borracha é para apagar lápis, não apaga caneta.

- não?!

- Mas porque é q queres apagar?

- oh Té, não vês que me enganei?! olha: um, dois, três, quatro, cinco, seis... está um dedo a mais.

(e, com um lápis, começou a riscar o dedo a mais)

- isso assim não vai funcionar... vai apagar o lápis mas não vai apagar o risco de caneta...

- então, como é que faço? está um dedo a mais!...

- se calhar tens que aproveitar esse dedo para lhe por alguma coisa na mão...

Rendida, acabou por fazer uma flor.

Onda de lixo

Não resisti a esta foto. Embora cheia de lixo, está linda...

Vídeo: Surfing life (revista de surf)

Frio no pezinho?

Irresistiveis, estas meias.

Em Setúbal, a não perder!

"OSSOS DO OFÍCIO - arqueologia de diários gráficos"

Lançamento do livro e exposição colectiva de diários gráficos.

Ilustrações de: Dalila Vaz, Leonor Pêgo, Vanda Vilela, Bernardo Carvalho, David Leitão e Lucas Almeida.

Simultaneamente, no piso térreo vai decorrer uma exposição de ilustração que enquadra oficinas e actividades para os mais pequenos, designada “À sombra das histórias”.

Casa da Avenida, Av. Luisa Todi, 286, Setúbal

24 de Novembro, próximo sábado, pelas 16h30

NSMP - formação e plantação

Há uns meses atrás, o Núcleo de Surf e Mar da Parede (NSMP) arregaçou as mangas e pôs-se ao trabalho para lavar a cara a este cantinho abandonado que era a arriba da praia da Vigia. Pintou muros, apanhou lixo, arrancou chorão (espécie invasora) e, do próprio bolso, comprou plantas para replantar o local. Como podem ver aqui, aqui e eu já tinha falado aqui. Embora com muito, muito boa vontade, a falta de conhecimento técnico levou a que (infelizmente) nem todas as plantas fossem adequadas ao local.

O NSMP, está agora a organizar uma actividade para os seus membros que consiste numa “formação sobre plantas da orla costeira” seguida de (re)plantação na falésia da praia da Vigia, na Parede .

A ideia desta actividade surgiu na necessidade de eliminar espécies invasoras (e outras sem interesse de conservação) e, valorizar/plantar espécies florísticas autóctones, permitindo o desenvolvimento e expansão da flora característica do local.

Esta actividade é organizada com o apoio da EMAC – Empresa Municipal de Ambiente de Cascais (antiga Cascais Atlântico). A formação será dada por um técnico da EMAC, especialista em plantas características destes locais e a sessão de plantação será acompanhada por eles e serão utilizadas plantas dos viveiros da Câmara Municipal de Cascais.

Agora, com a actividade do próximo sábado, este cantinho vai ficar uma maravilha e em perfeito estado de conservação.

Evento:

Dia: 24 de Novembro (próximo sábado)

Hora: entre as 10h e as 13h

Local: na Arriba da praia da Vigia (Parede).

Casinha nº2

Depois desta, sai finalmente a 2ª casinha.

DIA NACIONAL DO MAR

Para o homenagear o Dia Nacional do Mar, era bom que nos lembrassemos das riquezas que ele nos dá e das coisas boas que ele AINDA nos proporciona.

Na imagem, a mascote do Oceanário diz assim:

Olá, eu sou o Vasco e este é o meu mapa dos tesouros! O mar tem mais segredos do que podes imaginar. Para além de animais e plantas tem riquezas para te dar… Ele serve para alimentar, brincar, transportar… a lista é interminável.

Fonte: Oceanário de Lisboa.

Notícias dos Bird's!!

Postal acabadinho de chegar, embora as notícias já não sejam assim tão frescas.
Parece que o casal Bird passou o Halloween numa mega party de mascarados em Las Vegas (mas não dizem se se casaram e se tiveram o Elvis como padrinho). Estão optimos e a adorar a viagem, como era de prever...

Baleia de ganga

Não podia deixar de mostrar aqui esta linda baleia feita com restos de jeans...
As minha amigas, quando vêem baleias, lembram-se de mim e enviam-me algumas preciosidades como esta.
É linda! A ver se um dia destes tenho coragem para imitar.

O link de origem é este.

Ai, violeta, violeta...

A Vivi, que se tem portado tão bem ao longo deste mês, hoje resolveu asneirar. Atacou o cesto dos reciclados.
Entro em casa e deparo-me com embalagens espalhadas por todo o lado e, o pior... deve ter comido alguma coisa que lhe fez mal porque vomitou no meu quarto e na varanda. Foi um belo momento.

Não se preocupem. Ela está bem!!

Grande lata!

Acho-a linda!
Há 15 dias, na LX factory, não resisti ao seu encanto e trouxe-a para casa.

O que levo na mala

Para além das tralhas do costume, neste último mês e durante mais uma semana e pouco, ando acompanhada destes saquinhos.

Livros novos

Este fim de semana comprei 2 livros para as minhas sessões de costura. Um deles é de patchwork e apresenta uma grande variedade de técnicas (básicas, dizem eles). O outro, é mais sobre malas, sacos, carteinhas e estojos...

São em japonês. Do q está escrito, não dá para "apanhar" nada (só os números) mas, os esquemas estão muito bem feitos e têm os moldes correspondentes por isso, tornam-se muito perceptíveis.

Estou desejosa de deitar mãos à obra mas a minha máquina, para variar, tem andado em fase "não"... (Pai Natal: podes trazer-me uma máquina nova?! pleeeaaase... vá lá, vá lá, vá lá!!... sim?)

O que já cá está em casa, o que é?



De impulso...

... acabei de me inscrever no workshop "Ensaboadela no português".
É amanhã!
o dia inteiro!

(e não, não vai servir para começar a escrever segundo o maravilhoso "novo acordo ortográfico"!!)

Uma já está!

Isto foi o q estive a fazer ontem à noite.
Há uns bons meses atrás, comprei 2 lindas casinhas de madeira. Não podia pô-las no exterior porque o material era frágil (tipo balsa) por isso, a decisão caía em pintar ou forrar (com tecido ou papel). Não sabia muito bem o q lhes fazer e, até gostava de as ver assim, cor de madeira. E assim, os meses foram passando...
Ontem, deu-me para isto e acabei por forrar uma delas com tecido. Correu melhor do que estava à espera...

Tive um príncipe encantado na minha vida…

(ler isto ao som da banda sonora do filme “África minha” para dar “aquele” tom nostálgico à coisa…)

Tive, ...e tenho, um príncipe encantado na minha vida. Que, ao que parece, não me larga. É uma espécie de doença incurável que, há mais de 20 anos, ora vai, ora volta… Foi uma espécie de paulada na cabeça com danos, está visto que, irreparáveis. Foi uma daquelas paixões-assolapadas-platónicas-cegas-loucas-indisfarçáveis-próprias-dos-adolescentes (e impróprias para cardíacos). Daquelas que nos fazem fazer figuras ridículas e corar…  Um horror! Tudo isto, por um rapaz que, na realidade, nunca cheguei a conhecer muito bem.

Eu, que sou do género “reservada” nestes assuntos, não houve ninguém que não tivesse ficado a saber desta paixoneta ridícula... deste príncipe encantado. Toda a gente soube (porque eu não conseguia disfarçar), menos o alvo.  Tenho a decência de não escrever aqui o seu nome mas… quem me conhece desde essa altura, sabe perfeitamente a quem me refiro (“príncipe encantado” e a deixar marca desta maneira, não há mais nenhum na minha lista).

No sábado passado estive com uma amiga dos tempos do liceu que viveu de perto este fantástico “sonho cor de rosa” (“fantástico”, vem de “fantasia”). As conversas são como as cerejas e, vai-se lá saber como ou porquê, o assunto príncipe encantado veio à baila. É uma história hilariante… e triste porque nunca chegou a ter o final feliz com q sempre sonhei.

Na altura, quando o conheci (ou melhor, quando me apaixonei), acreditei piamente que um dia haveria um reencontro e… “seriamos felizes para sempre”. A loucura foi ao ponto de eu dar 5 anos para nos voltarmos a encontrar (isto é mesmo verdade! e ele nunca soube. Vá, chamem-me louca!). Cada um seguiria a sua vida, cada um teria os seus namorados mas, 5 anos depois, ou durante esse período dos 5 anos, haveria um reencontro. “O” reencontro. Mas, no decorrer do tal período tempo, meteu-se pelo meio a ida para a longínqua universidade e, seguiram-se outros projectos de vida... Os anos foram passando… passando… Já passaram 5x4… qualquer dia, 5x5… e nada! Ele ainda não apareceu a “dizer que me amava e voávamos juntos até ao horizonte” (do livro “o caderno vermelho da rapariga karateca”… É que quando li o livro, lembrei-me bastante desta fase da minha vida, deste “príncipe encantado”, porque era exactamente isto que eu sentia. Ou melhor, que eu desejava).

Sei que ele me reconhece. Já tive uns encontros inesperados (com anos de interregno) e ele fez aquele soorrriissoo de caír p’ró lado… e eu, tal adolescente, faço sempre as mesmas figuras ridículas de antigamente. Primeiro, incrédula, levo meia hora para perceber que é mesmo ele (especialmente se está de óculos escuros – tenho um problema: nunca reconheço as pessoas quando usam óculos escuros). Depois, quando percebo que é mesmo ele, de tão aflita não consigo dizer nada… Absolutamente nada!!! Nem “olá”! Acho que nem um sorriso… Deve achar q sou uma parvalhona mal educada mas… fazer o quê?! Isto não é coisa que se consiga controlar. Ai se ele soubesse… q o sentimento é o oposto.

Bem, agora não fiquem a pensar q tenho estado estes 20 e tal anos sentada numa cadeirinha à espera q o homem que me apareça aos pés. Louca, mas não tanto!. Passam-se anos q nem me lembro da sua existência. Mas há alturas em que, ou porque o vi ou porque no decorrer de alguma conversa com amigas o assunto vem à baila, lembro-me que ele anda por aí. No mesmo mundo q eu. Só isso!

Não posso dizer que isto seja uma “história mal resolvida” porque, na verdade, nunca houve nada (além de uns beijinhos) para resolver. Apenas mau “timing”, será? Acho que o que aconteceu foi que… criei um monstro! Naquela fase parva da adolescência, criei, floreei, esculpi, ilustrei, desenhei, pintei um príncipe encantado. À minha imagem, claro. Príncipe encantado = Monstro. O desgraçado do príncipe encantado das histórias q me contavam em pequena. Devia ser morta, a pessoa que inventou histórias de príncipes encantados. Isto não se faz! Enganar as crianças anos a fio com coisas q não existem. É q uma pessoa chega a velha e ainda sonha com príncipes encantados e depois, só aparecem "desencantados"… Uma tristeza, uma desilusão. E é precisamente por causa desta desilusão, que prefiro manter "o meu príncipe encantado” intocável. Porque o mais certo, é ele ser como os outros… ou pior q os outros!!… E lá se ía o "encanto"... Que medo! Aí, a minha queda seria bem maior, bem mais aparatosa… Por isso, o melhor é ficar tudo como está: eu tenho um príncipe encantado e ele, fica sem saber que é príncipe encantado. Na próxima encarnação talvez nos encontremos, quem sabe. Ou será q isto é karma de uma vida passada?!… O melhor é nem entrar nestes campos demasiado complicados para a minha cabeça.

Na esperança que ele não saiba da existência deste blog (ou se souber, que não saiba q é meu…. Ou, se souber q é meu, que fique a achar q estou a falar de um outro príncipe encantado qualquer…) e, mesmo correndo o risco de me aparecerem à porta um monte de “desencantados” a pensarem que são “o tal”, resolvi ganhar coragem e escarrapachar com isto tudo aqui, aos olhos do mundo. Ora aí está. Para toda a gente ficar a saber como sou idiota. 20 e tal anos depois e ainda perco tempo a pensar num gajo que nunca me ligou peva.

Mas acho que ainda não está tudo perdido… Talvez o venha a encontrar no lar e a minha vida ainda tenha um final feliz. Se já esperei quase ¼ de século, qual é o problema de esperar mais 2/4?!... Já estou a imaginar… aos 90 anos, de mãos dadas e a trocar alianças… Que lindo! Que romântico!... Aí, se vocês ainda por aqui andarem, vão roer-se de inveja mas eu convido-vos para a boda. Não se preocupem! aposto q o lar vai ter rampinhas, elevadores e até umas senhoras queridas para ajudar na hora do xixi.
Ele afinal chegou! Chegou mais tarde, mas chegou!

Para rematar esta linda história de príncipes encantados do século passado, podem ouvir esta musiquinha que eu adoro e que fica aqui mesmo bem.

Andam a provocar-me!...

Hoje recebi uma mensagem que dizia "Não te vás preparando, não", acompanhada do link para este filme.